A prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) contribui para a carga mundial de doenças. O objetivo foi descrever a prevalência de TMC numa amostra de motoristas e cobradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, e verificar se as condições do trânsito e as condições internas aos ônibus estavam associadas ao desfecho. Os respondentes foram 1.607 trabalhadores. A amostra não probabilística foi estimada de acordo com as quotas do efetivo distribuído nas empresas de ônibus (n = 17.470). As entrevistas face a face utilizaram o questionário digital.
A Vigilância em Saúde do Trabalhador tem o prazer de convidar a todos os interessados para o VI ENCONTRO ANUAL EM SAÚDE DO TRABALHADOR que acontecerá no dia 27 de abril do corrente ano nas dependências do Centro de Convivência dos Meninos do Mar (CCMAR), sito rua Visconde de Paranaguá nº 24, Rio Grande, RS. O mesmo ocorrerá das 8:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 horas seguindo o seguinte cronograma:
08:00 – Credenciamento
09:00 – Abertura do evento com a participação de autoridades locais e regionais
Nesta edição apresentamos uma entrevista com o professor Yves Clot, psicólogo do trabalho e pesquisador do CNAM, Conservatoire National des Arts et Métiers de Paris. Ele é autor do livro A função psicológica do trabalho, publicado pela editora Vozes em 2006. Fez o prefácio de um dos livros de Louis Le Guillant, intitulado Escritos de Le Guillant &– da ergoterapia à psicopatologia do trabalho, organizado por Maria Elizabeth Antunes Lima e também publicado pela editora Vozes, em 2006.
As prefeituras dos municípios da região do ABCD e o movimento sindical estão engajados na organização de diversas atividades em defesa da saúde e segurança no trabalho, em especial a saúde mental dos trabalhadores.
Remonta o ano 1985, a organização de serviços de atenção aos trabalhadores no município de SBC e na Região em resposta às reivindicações sindicais e ao adoecimento dos trabalhadores decorrentes das intoxicações por chumbo, mercúrio, etc.
Desânimo, apreenção e angustia. Em 2011, a Previdência Social concedeu mais de 15 mil aposentadorias por trabalhadores vítimas de adoecimento mental. Já os auxílios doença concedidos por causa de quadros depressivos chegam a 82 mil em todo o país, 20% mais que em 2010. O crescimento baseia-se na precarização das relações de trabalho impostas em péssimas condições, jornadas prolongadas e medo do desemprego. Especialistas também apontam o assédio moral como um grave problema presente no mundo do trabalho.
O suicídio representa o sofrimento extremo, o limite do suportável, a impossibilidade de viver com a dor, ou se constitui parte de uma psicose ou déficit cognitivo grave. Repercute emocionalmente na família, entre colegas de trabalho e de escola, podendo até mesmo desencadear outros casos. Dentre as mortes do grupo das causas externas, relacionadas à violência, o suicídio é a 2ª causa mais comum no mundo, e a 3ª no Brasil. Como prevalece em jovens, é importante perda de anos de vida potencial, tratando-se, portanto, de um problema de saúde que produz impacto significativo na sociedade.