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agentes químicos

Petrobras afirma que houve vazamento do gás nitrogênio, que não é tóxico. Cesat vai entregar relatório sobre inspeção ao Ministério Público

O Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cesat) confirmou o vazamento de benzeno na Refinaria Landulpho Alves, que fica situada na cidade de Madre de Deus, na região metropolitana de Salvador.

'O controle social e a importância do nexo coletivo para a saúde do trabalhador' foi o tema do Centro de Estudos Miguel Murat, no dia 16 de abril. O encontro contou com as presenças dos palestrantes Heleno Corrêa Filho, professor da Unicamp, Antônio de Marco Rasteiro, coordenador-geral da Associação dos trabalhadores expostos a substâncias químicas, e Glória Nozella Lima, representante do Sindicato de Químicos Unificados, regional de Campinas. A coordenação do evento ficou a cargo do pesquisador da Escola, Francisco Pedra.

Toneladas de agrotóxico que tiveram a venda proibida há anos permanecem estocadas nas propriedades rurais. Em São Paulo, uma campanha quer recolher todo esse produto.

Na propriedade em Salto de Pirapora, o agricultor Carlos Medeiros tem 180 quilos de Audrim, o agrotóxico banido na década de 80. O produto está no galpão do sítio. Quando soube que o governo irá fazer o recolhimento, ele fez um cadastro e agora espera o próximo passo. "Quanto antes o governo conseguir recolher e dar a destinação adequada, será um alívio", diz.

"A questão do agrotóxico é complexa: não pela substância em si, mas sim por ser esse produto um componente relacionado à lógica internacional do capitalismo", esclareceu o pesquisador do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP) Ary Miranda. A apresentação do pesquisador fez parte do seminário de encerramento, ocorrido em 19/12, das atividades de ensino e pesquisa do Cesteh neste ano.

Vídeo produzido para o I Seminário Contra Agrotóxicos e pela Vida realizado em Cuiabá -MT nos dias 2 e 3 de junho 2011. Créditos pela filmagem Luiz Cesca e Sandro Vieira.

Coordenação geral de vigilância em saúde ambiental - CGVAM
Vigilância em saúde de populações expostas a contaminantes químicos - VIGIPEQ
Brasília, 06 e 07 de novembro de 2013

06 de novembro de 2013

8h30: Credenciamento

9h00: Mesa de Abertura

Carlos Vaz de Souza - Diretor DSAST
Thenile Faria Machado do Carmo - Coordenadora Geral de Vigilância em Saúde Ambiental
Nereu Henrique Mansano - Representante CONASS
Antonio Jorge Silva Araújo - Representante CONASEMS

Nesta sexta-feira (24/01/2014), o jornal O Globo publicou artigo da Associação Brasileira de Saúde Coletiva sobre a questão dos agrotóxicos no Brasil.O texto é assinado pelo Professor Fernando Carneiro, coordenador do GT Saúde e Ambiente.

O CAREX (CARcinogen Exposure) é um sistema internacional de informação sobre exposições ocupacionais a agentes cancerígenos. Originalmente, foi desenvolvido com finalidade epidemiológica de vigilância da exposição e determinação do risco e carga da doença em países europeus. A abordagem primordial do CAREX é sistematizar informações sobre a prevalência das principais exposições cancerígenas em ambientes de trabalho, levando em conta estatísticas populacionais censitárias e registros administrativos das populações de trabalhadoras e suas inserções no processo produtivo.

Apresentação

Segundo o provérbio popular, “o que os olhos não veem, o coração não sente”.

A sabedoria contida nesse provérbio mostra-se muito apropriada ao mundodo trabalho, e ainda mais ao trabalho rural. Os olhos da sociedade não costumam ver osproblemas experimentados todos os dias por muitos de seus trabalhadores. O sofrimento no trabalho é, com frequência, suportado pelas vítimas de forma quase invisível.

Só em 2010, o Brasil utilizou cerca de 1 bilhão de litros de agrotóxico, em um negócio que movimentou mais de sete bilhões de dólares. Nos últimos anos, a Anvisa restringiu severamente o uso de substâncias comuns em agrotóxicos industrializados.

Fonte: Globo.com