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agentes químicos

Toneladas de agrotóxico que tiveram a venda proibida há anos permanecem estocadas nas propriedades rurais. Em São Paulo, uma campanha quer recolher todo esse produto.

Na propriedade em Salto de Pirapora, o agricultor Carlos Medeiros tem 180 quilos de Audrim, o agrotóxico banido na década de 80. O produto está no galpão do sítio. Quando soube que o governo irá fazer o recolhimento, ele fez um cadastro e agora espera o próximo passo. "Quanto antes o governo conseguir recolher e dar a destinação adequada, será um alívio", diz.

Nesta sexta-feira (24/01/2014), o jornal O Globo publicou artigo da Associação Brasileira de Saúde Coletiva sobre a questão dos agrotóxicos no Brasil.O texto é assinado pelo Professor Fernando Carneiro, coordenador do GT Saúde e Ambiente.

Apresentação

Segundo o provérbio popular, “o que os olhos não veem, o coração não sente”.

A sabedoria contida nesse provérbio mostra-se muito apropriada ao mundodo trabalho, e ainda mais ao trabalho rural. Os olhos da sociedade não costumam ver osproblemas experimentados todos os dias por muitos de seus trabalhadores. O sofrimento no trabalho é, com frequência, suportado pelas vítimas de forma quase invisível.

Esta publicação tem como objetivo principal disponibilizar para os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) orientações técnicas para o desenvolvimento de ações de vigilância de ambientes e processos de trabalho em Postos de Revenda de Combustíveis (PRC), como parte das ações de vigilância da saúde dos trabalhadores.

Falhas na coordenação do trabalho de órgãos da agricultura, saúde e meio ambiente responsáveis pelo monitoramento do uso de agrotóxicos no país limitam muito a capacidade do governo de evitar que alimentos contaminados cheguem à mesa dos brasileiros. O problema foi apontado pelos participantes de audiência pública realizada nesta quinta-feira (22) na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).

O uso de agrotóxicos na agricultura brasileira é intenso e, apesar disso, são escassos os estudos de base populacional sobre as características da utilização ocupacional ou sobre as intoxicações por agrotóxicos. Este estudo objetivou construir um perfil da exposição aos agrotóxicos e analisar a incidência de intoxicações por estes produtos. Usando um delineamento transversal, foram avaliadas as características da propriedade e da exposição aos pesticidas.

Destaque do trabalho de Sergipe está na parceria com as redes de supermercados locais e na conscientização da população

O reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em fazer parceria com o setor regulado e educativo com a população, foi além das fronteiras do território sergipano.

Nesta quarta-feira (2/10), o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh) da ENSP realiza a sessão científica Silicose: passado, presente e futuro, com palestra da pneumologista do Ambulatório do Cesteh e especialista em medicina do trabalho, Patricia Canto Ribeiro. A atividade está marcada para às 14 horas, na sala 40 do Cesteh, e é aberta ao público.
 

No próximo dia 16 de abril, o filme O Veneno está na Mesa 2 estreia no Rio de Janeiro. Será no Teatro Casa Grande, às 20h. Após a exibição, haverá um debate com o diretor, o membro da coordenação nacional do MST João Pedro Stédile, e com o pesquisador da Fiocruz e ex-gerente da ANIVSA Luiz Cláudio Meirelles. A entrada é gratuita.

Sinopse:

Após impactar o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de agrotóxicos em O Veneno está na Mesa, o diretor Sílvio Tendler apresenta no segundo filme uma nova perspectiva.