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saúde do trabalhador

Objetivo: investigar a presença do fonoaudiólogo na equipe dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) do Brasil, sua distribuição e características de sua inserção e das ações desenvolvidas.

Métodos: estudo epidemiológico descritivo que teve como unidades de observação todos os Cerest do País. Dados primários foram coletados por meio da aplicação de questionário ao coordenador do Cerest ou a um representante designado.

A data que assinala os vinte anos das primeiras experiências de Atenção em Saúde do Trabalhador na rede de serviços públicos e a realização da III Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador (III CNST), em novembro de 2005, ensejam a publicação deste número temático. Ao longo do período pode-se observar um processo lento e sinuoso, com avanços e retrocessos nas formas de atenção à saúde dos trabalhadores.

A criação do SUS representa um marco histórico do direito à saúde, proposto pelo Movimento de Reforma Sanitária e preconizado na Constituição Federal de 1988. As mudanças no perfil demográfico e epidemiológicos da população e o desmonte das políticas de proteção social em curso acarretam graves consequências para a saúde dos trabalhadores, que o SUS é desafiado a enfrentar.

Campo Grande (MS) – A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul publicou nesta quarta-feira (22) o decreto que autoriza e convoca a 3ª Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora de Mato Grosso do Sul. De acordo com a publicação, a 3ª Conferência será realizada entre os dias 10 e 11 de junho em Campo Grande, coordenada pela SES e o Conselho Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul.

A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem como finalidade definir os princípios, diretrizes e estratégias a serem observados pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), para o desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador, com ênfase na vigilância, visando à promoção e à proteção da saúde dos trabalhadores, além da redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e processos produtivos.

O Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador de Picos (Cerest/Picos) recebeu, nessa quarta-feira (12), em sua sede, alunos dos cursos de Medicina, Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia e Turismo do Projeto Vivência e Estágio na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS), dos municípios de Parnaíba, Teresina e Picos.

Nesta quinta (28) e sexta-feira (29), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador da Paraíba (Cerest-PB), está promovendo o “Encontro Estadual de Saúde do Trabalhador: atenção integral à população trabalhadora na Rede de Atenção à Saúde”, no auditório da Faepa, na capital. O objetivo é discutir a implementação da Rede Integral à Saúde do Trabalhador nos 34 municípios paraibanos que têm uma população acima de 20 mil habitantes.

Na última segunda-feira (14/08), ocorreu a reativação da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília, depois de quase 10 anos sem atividades regulares.

O evento reuniu, por 3 dias, 43 instituições de reconhecimento internacional e foi coordenado por Paulo Sellera (representante Ministério da Saúde), Juan Cortez (representante da OPAS/OMS), Marizélia Leão (representante CONASEMS) e Nereu Mansano e Felipe Ferré (representantes CONASS), que são membros da Secretaria Técnica da RIPSA.

A avaliação do processo de trabalho sobre a saúde de trabalhadores de uma fábrica de cimento, localizada no Estado do Rio de Janeiro, é relatada. A metodologia interativa utilizada, constou de distintas formas de avaliação do ambiente de trabalho através da incorporação de várias instituições, com atribuição na área de Saúde do Trabalhador, de técnicos de diversas formações, do sindicato e da valorização da experiência do trabalhador, contribuindo ativamente no processo de vigilância do SUS. Os níveis de material particulado e de ruído foram medidos.

Tradicionalmente, os acidentes do trabalho no Brasil vêm sendo categorizados em documentos governamentais, bem como em textos jurídicos e acadêmicos, como típicos e de trajeto. Face ao aumento da violência urbana e à precarização do trabalho em décadas recentes, discute-se a inadequação conceitual dessa classificação e sua implicação no subdimensionamento dos acidentes do trabalho no país. É apresentada uma classificação alternativa, como ilustração e contribuição à discussão sobre o aprimoramento das estatísticas das lesões associadas ao trabalho no país.