Em pouco mais de três anos, o Brasil vivenciou os dois maiores desastres do mundo envolvendo barragens de mineração desde os anos 1960. O primeiro, em novembro de 2015, tendo origem na barragem de Fundão, em Mariana (MG), da mineradora Samarco, uma empresa joint-venture da companhia Vale S.A e da anglo-australiana BHP-Billiton. Foi o maior desastre em termos de quantidade de material lançado no meio ambiente e de extensão territorial (650 kms) dos danos humanos e ambientais, atingindo 31 municípios em Minas e três no Espírito Santo, impactando a Bacia do Rio Doce.
O texto aborda estratégias de prevenção e ressalta o papel da vigilância em saúde, com o intuito de reduzir os agravos decorrentes da exposição a esses produtos
Esta obra nasceu da vontade do coletivo Chaos de elaborar e promover uma nova abordagem da segurança dos sistemas sociotécnicos que criam riscos, depois de ter constatado, de um lado, a estagnação e, por vezes, a regressão da segurança industrial na França, a ausência de debates abertos e contraditórios sobre esses temas, o fosso que não pode ser preenchido com as abordagens acadêmicas e universitárias e, por outro lado, as formas insatisfatórias de resolução dos problemas de segurança por engenheiros e tomadores de decisão.
"Há uma tragédia em curso no Brasil, da qual pouco se fala e que nada tem a ver com guerras ou desastres naturais. Ainda assim se trata de uma tragédia, pela quantidade de vítimas e a gravidade das sequelas. Foram 5 milhões de vítimas num intervalo de apenas sete anos, com 19,5 mil mortos e 101 mil inválidos. Esses brasileiros não estavam em conflitos e tampouco pegavam em armas quando morreram ou ficaram mutilados. Eles estavam trabalhando."
A saúde dos funcionários do Hospital Geral do Estado (HGE) foi contemplada com os cuidados do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Maceió, que promoveu, na unidade hospitalar, uma reunião com instituições de vigilância em saúde do trabalhador para discutir a situação da instituição quanto às dificuldades frente às notificações de agravos e acidentes de trabalho.
De 7 a 9 de Maio de 2013, no CEREST Pindamonhangaba.
Público-alvo: Técnicos em Segurança do Trabalho: 7 de maio
19h—Inscrição.
19:30h—Ampliação conceitual da análise de acidentes de trabalho + Análise de mudanças e barreiras, porTST Samantha Faria.
21h—Implicações e Conduta Médica frente ao Acidente de Trabalho, por Dr. Celso Araujo.
22h—Encerramento.
Baseando-se em dados divulgados pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) para trabalhadores segurados entre 2000 e 2007, verifica-se que o número de óbitos por acidente de trabalho (AT) decresceu nesse período, passando de 3.094 óbitos em 2000 para 2.804 em 2007, queda de 9,3%. Isso ocorreu tanto para os homens (8,2%) como entre as mulheres (25,1%). O coeficiente de mortalidade por acidentes de trabalho, (CM-AT), também chamado de taxa de mortalidade anual, se reduziu (42,9%) caindo de 17,5x100.000 para 10,0x100.000 trabalhadores segurados (Figura 1).
Vídeo produzido para o I Seminário Contra Agrotóxicos e pela Vida realizado em Cuiabá -MT nos dias 2 e 3 de junho 2011. Créditos pela filmagem Luiz Cesca e Sandro Vieira.
O Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) vai coletar dados e informações para apurar as causas do acidente de trabalho que vitimou um jovem de 16 anos em Rio Claro. Eduardo Felipe Alves morreu após cair de uma laje de cerca de dois metros, enquanto trabalhava em uma construção.