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acidente de trabalho

Ainda não é possível contabilizar o número de vítimas de um dos maiores desastres da história do país, desde que, na sexta-feira, 25 de janeiro, a barragem 1 da mineradora Vale destruiu a região conhecida como Vila Ferteco, zona rural do município de Brumadinho, Minas Gerais. A tragédia humana é incalculável e as perdas são irreparáveis.

Por Ricardo Valverde

A Fiocruz divulgou, na terça-feira (5/2), um estudo que alerta para os impactos, causados à população, do desastre da mineradora Vale do Rio Doce em Brumadinho (MG). O estudo foi divulgado em um debate que contou com a presença dos pesquisadores responsáveis pelo trabalho. Entre os riscos estão a possibilidade de surtos de enfermidades, mudanças no bioma e agravamento de problemas crônicos de saúde, como hipertensão, diabetes e doenças mentais.

Em pouco mais de três anos, o Brasil vivenciou os dois maiores desastres do mundo envolvendo barragens de mineração desde os anos 1960. O primeiro, em novembro de 2015, tendo origem na barragem de Fundão, em Mariana (MG), da mineradora Samarco, uma empresa joint-venture da companhia Vale S.A e da anglo-australiana BHP-Billiton. Foi o maior desastre em termos de quantidade de material lançado no meio ambiente e de extensão territorial (650 kms) dos danos humanos e ambientais, atingindo 31 municípios em Minas e três no Espírito Santo, impactando a Bacia do Rio Doce.

Com o propósito de instalar uma sala de situação em saúde para planejar ações de apoio a todos os afetados pelo rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, e coordenar as respostas dos serviços de saúde nesse contexto emergencial, a Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz) articulou uma reunião, na última segunda-feira (28/1), com dirigentes, gestores e pesquisadores da Fiocruz no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Revogada pela Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014

Define as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme o disposto no Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI 2005), a relação de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória em todo o território nacional e estabelece fluxo, critérios, responsabilidades e atribuições aos profissionais e serviços de saúde.

A nuvem se espraia pelas plantações. Em vez de molhar, seca. Ela não traz a chuva, traz o veneno. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de soja, algodão, milho e também um dos maiores consumidores de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Nuvens de veneno expõe as preocupações com as consequências do uso desses agroquímicos no ambiente, especialmente, na saúde do trabalhador. Um documentário revelador que faz refletir sobre a forma que crescemos e sobre o tipo de desenvolvimento que queremos.

Direção e roteiro: Beto Novaes

Nos dias 25 e 26 de abril o MOVIMENTO 28 DE ABRIL, formado por diversas entidades da sociedade civil organizada, promove, a exemplo de anos anteriores, um evento para refletir sobre esta relevante temática do mundo do trabalho, tendo como mote "De que adoecem, se acidentam e morrem os trabalhadores em Pernambuco".

Local: Auditório da FAFIRE,  Av. Conde da Boa Vista, 921 - Recife/PE

Informações/Inscrições :Fundacentro - 3427-4566 / 3427-4775

22 a 26 - A Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul promoverá sua 1ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho - Sipat. O evento é organizado pelo Núcleo Regional do Programa Trabalho Seguro, em parceria com a Coordenadoria de Saúde.

Cidade teve 5.217 ocorrências durante 1º semestre de 2014, diz Cerest. Segundo Centro de Referência, 14% dos casos acontecem em máquinas.

Durante o primeiro semestre de 2014, Piracicaba (SP) registrou 5.217 casos de acidente de trabalho. De acordo com dados divulgados pelo Centro Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), 14% das ocorrências foram com máquinas e equipamentos; 26% foram registradas em empresas metalúrgicas. Nesta terça-feira (29), um torneiro mecânico de 48 anos foi internado após ser atingido por uma ferramenta na região do tórax.