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agentes químicos

A experiência de acompanhamento do Acordo do Benzeno é relatada e contextualizada como prática de vigilância em saúde do trabalhador. Sendo destacados o processo desenvolvido internacionalmente e a evolução dos últimos 20 anos de história na redução do uso do benzeno no Brasil. A periodização apresentada aponta para quatro momentos distintos.

O uso e os reflexos de agrotóxicos nos alimentos serão discutidos no Recife no Fórum Pernambucano de Combate aos Efeitos dos Agrotóxicos na Saúde do Trabalhador, no Meio-ambiente e na Sociedade, nesta terça-feira (11). O encontro será na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a partir das 8h30. Debates e denúncias sobre venda de produtos com agrotóxicos em feiras orgânicas e programação de conferências regionais fazem parte da programação. A discussão conta com a participação de representantes de 20 organizações ligadas à agricultura.

Movimentos sociais e pesquisadores afirmam que é possível e urgente produzir sem venenos que afetam a saúde humana e do meio ambiente

O Centro Colaborador Vigilância dos Agravos Relacionados ao Trabalho, parceria entre a UFBA/ISC-PISAT e o MS/SVS/DISAST/CGST. lança o 12ª do Boletim Epidemiológico da Saúde do Trabalhador: 'Quantos são os trabalhadores expostos ao benzeno no Brasil?' Estimativas baseadas em uma matriz de exposição ocupacional.'

A Fundacentro lançou a publicação “Efeitos da Exposição ao Benzeno para a Saúde” em dezembro. Esse é o primeiro fascículo de uma série que explorará diversos aspectos relacionados ao acordo e à legislação sobre o benzeno.  Serão abordados, por exemplo, temas como avaliação ambiental, gasolina, indústria petroquímica e petróleo.

O filme inclui pesquisa detalhada e depoimentos sobre a luta contra o amianto na França, Canadá, Alemanha e Brasil, ouvindo trabalhadores que foram vítimas do produto, cientistas políticos e ambientalistas.

O Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest) promove nesta quinta-feira (22) e na sexta (23), no auditório do Centro Estadual da Fundacentro no Pará (Cepa), a primeira oficina sobre as “Linhas de Cuidados Relacionados aos Agravos Provocados pela Cadeia Produtiva do Alumínio no Pará”. O evento tem como objetivo criar alternativas de linhas de cuidados, em todos os níveis de atenção à saúde, para prevenir danos aos trabalhadores expostos a produtos químicos na produção de alumínio.

Este documento objetiva orientar os profissionais de saúde por meio de informações sistematizadas sobre as ações de vigilância em saúde, em especial a vigilância epidemiológica e as medidas de prevenção e controle das doenças e agravos relacionados à exposição humana aos agrotóxicos. Assim, procura-se melhorar a condição de saúde de nossa população pela eliminação e/ou atenuação dos riscos associados à exposição aos agrotóxicos.

Nas últimas décadas, a indústria química desenvolveu-se em ritmo acelerado e em muitos países representa um dos principais fatores de progresso econômico. Apesar dos benefícios proporcionados por estas tecnologias houve um aumento significativo no número de emergências envolvendo produtos químicos durante a produção, manipulação, utilização, transporte, armazenagem e destinação final desses produtos com conseqüentes danos à saúde das populações, ao ambiente e ao patrimônio.

A agricultura é considerada um dos setores produtivos mais perigosos do ponto de visto do trabalho humano.

Em função das características inerentes ao trabalho agrícola, em particular pela sinergia que ocorre entre os fatores de risco presentes, os acidentes de trabalho que ocorrem no meio rural são muito danosos à saúde dos trabalhadores.

Essas constatações justificam plenamente o esforço de pesquisa direcionado à análise dos fatores de riscos e na seleção ou projeto de equipamentos de proteção que sejam eficazes e minimamente desconfortáveis.