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agentes químicos

O Paraná é um dos estados que mais utiliza agrotóxicos no país. Esta utilização maciça traz inúmeros impactos negativos à saúde humana e à natureza. Dentre estes, destacam-se as intoxicações em trabalhadores de diversas atividades onde há uso destes produtos.

Anualmente, são notificados em torno de 320 ocorrências de intoxicação por agrotóxico, relacionadas ao trabalho no Paraná.

De acordo com estimativas do Ministério da Saúde, para cada evento de intoxicação por agrotóxico notificado, há outros 50 não notificados.

"Não existe nenhuma dúvida de que o amianto é um mineral lesivo à saúde. Segundo o critério 203 da OMS a exposição ao amianto crisotila aumenta o risco de câncer de pulmão, mesotelioma e asbestose e não há limite seguro para exposição”. A afirmação é do diretor da ENSP e especialista no tema, Hermano Castro.

Na sociedade atual, tornou-se importante o fato de conhecer como as populações expostas ambientalmente formulam e respondem aos riscos químicos tecnológicos. Este estudo objetivou analisar a percepção de riscos ambientais e à saúde de moradores do município de Bom Jesus da Serra/BA, que se apresenta como uma área especialmente envolvida pela exposição ambiental ao amianto no Brasil. Foram aplicados questionários mistos com moradores usuários de duas estratégias de saúde da família desse município.

A Comissão Intergestores Bipartite do Rio Grande do Sul publica a Resolução No. 266 de 2016 que reprova a pulverisação aérea de agrotóxicos para controle de vetores no Estado e enfatiza ações prioritárias em relação ao controle químico, tais como a educação, informação e mobilização da sociaedade, as ações de vigilância em saúde, a limpeza e conservação dos ambientes, as ações multisetorias e o saneamento básico.

Na quarta-feira (26/2), o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh) da ENSP realiza a sessão científica Silicose: passado, presente e futuro, com palestra da pneumologista do Ambulatório do Cesteh e especialista em medicina do trabalho, Patricia Canto Ribeiro. A atividade está marcada para às 13 horas, na sala 32 do Cesteh, e é aberta ao público.

Documento da Justiça do Trabalho mostra que ex-funcionários da Eli Lilly foram expostos a vapores de substâncias tóxicas

Laudo pericial feito por técnicos da Justiça do Trabalho mostra que os ex-funcionários da Eli Lilly, multinacional norte-americana do setor químico, que trabalhavam na fábrica em Cosmópolis, interior de São Paulo, foram expostos a emissões de vapores e gases do solo contaminado com substâncias tóxicas e metais pesados.

Elaborar orientações e subsídios para o desenvolvimento de ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador a populações expostas a agrotóxicos, visando contribuir para a efetivação dessas ações pelos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) rurais. Esse foi o objetivo do estudo desenvolvido pelo aluno do Mestrado Profissionalizante em Saúde Pública da ENSP, Roque Manoel Perusso Veiga, sob orientação do pesquisador Carlos Minayo Gómez.

Estima-se o número de trabalhadores expostos e a prevalência da exposição ocupacional ao benzeno no Brasil. Por causa da falta de mensurações locais disponíveis para a pesquisa, empregaram-se dados de uma matriz de exposição ocupacional, a Finnish National Job-Exposure Matrix (FINJEM), que contemplam proporções de expostos ao benzeno calculadas com medidas ambientais. No Brasil, o Censo Demográfico de 2010 identificou 86.353.839 trabalhadores ativos e ocupados.

A oficina é iniciativa do Ministério Público do Trabalho, com o objetivo de articular as entidades, serviços e técnicos que trabalhom com o tema para a troca de experiências e potencialização das ações.

Data: 09/12/2020
Horario: 14h às 17h

Acesso: https://bit.ly/2VRMmlM

1. Abertura MPT – 4ª Região 
Procuradora Aline Zerwes Bottari Brasil

A campanha “Não passe do limite – Complete o tanque só até o automático”, contra a contaminação pelo benzeno nos postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul, continua. A diretoria do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de MS – Sinpospetro/MS faz a distribuição de folhetos com orientações sobre o perigo de contaminação por esse e outros produtos, componentes dos combustíveis, que podem causar câncer e outras doenças  tanto em frentistas e funcionários de postos, como também no próprio consumidor.