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agrotóxico

"O Veneno Está na Mesa" é um documentário dirigido por Silvio Tendler, lançado em 2011, que mergulha na problemática do uso intensivo de agrotóxicos na agricultura brasileira. Este trabalho cinematográfico destaca como a Revolução Verde, após a Segunda Guerra Mundial, substituiu práticas agrícolas tradicionais por um modelo de produção que depende pesadamente de insumos químicos, ameaçando a fertilidade do solo, os recursos hídricos, a biodiversidade, e, consequentemente, a saúde das pessoas.

As intoxicações por agrotóxicos são processos patológicos caracterizados por desequilíbrio fisiológico com manifestações variadas de acordo com a classe das substâncias, e podem ser apresentadas de forma aguda e crônica, com manifestação de forma leve, moderada ou grave, a depender da quantidade da substância química absorvida, do tempo de absorção, da toxicidade do produto, da suscetibilidade do organismo e do tempo decorrido entre a exposição e o atendimento médico.

Após impactar o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de agrotóxicos em O Veneno está na Mesa, o diretor Sílvio Tendler apresenta no segundo filme uma nova perspectiva. O Veneno Está Na Mesa 2 atualiza e avança na abordagem do modelo agrícola nacional atual e de suas consequências para a saúde pública. O filme apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores.

A nuvem se espraia pelas plantações. Em vez de molhar, seca. Ela não traz a chuva, traz o veneno. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de soja, algodão, milho e também um dos maiores consumidores de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Nuvens de veneno expõe as preocupações com as consequências do uso desses agroquímicos no ambiente, especialmente, na saúde do trabalhador. Um documentário revelador que faz refletir sobre a forma que crescemos e sobre o tipo de desenvolvimento que queremos.

Direção e roteiro: Beto Novaes

O governo brasileiro, por meio do Plano de Aceleração do Crescimento, vem buscando inserir o Brasil em um novo patamar de desenvolvimento. O movimento da Reforma Sanitária brasileira buscou colocar a saúde como uma das categorias centrais na construção de um projeto de desenvolvimento nacional. O conceito ampliado de saúde, operacionalizado pela Lei n° 8.080 1, reforça que somente alcançaremos melhores níveis de saúde com melhores salários, moradias, acesso ao saneamento, alimentação adequada, lazer, cultura, ou seja, alcançando um desenvolvimento sustentável iremos contar com uma

O CAREX (CARcinogen Exposure) é um sistema internacional de informação sobre exposições ocupacionais a agentes cancerígenos. Originalmente, foi desenvolvido com finalidade epidemiológica de vigilância da exposição e determinação do risco e carga da doença em países europeus. A abordagem primordial do CAREX é sistematizar informações sobre a prevalência das principais exposições cancerígenas em ambientes de trabalho, levando em conta estatísticas populacionais censitárias e registros administrativos das populações de trabalhadoras e suas inserções no processo produtivo.

10° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva - Raquel Rigotto (UFCE/Núcleo de Tramas) fala sobre o lançamento da segunda parte do dossiê ABRASCO sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde dos brasileiros.

Nos dias 2, 3 e 4 de setembro de 2014 a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (DSAST), realizou em Brasília, o "III Seminário Nacional de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos" . O evento tinha como objetivo a promoção do debate das estratégias para implantação, continuidade, aprimoramento, monitoramento e avaliação da Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos nas esferas de gestão do SUS.

Falhas na coordenação do trabalho de órgãos da agricultura, saúde e meio ambiente responsáveis pelo monitoramento do uso de agrotóxicos no país limitam muito a capacidade do governo de evitar que alimentos contaminados cheguem à mesa dos brasileiros. O problema foi apontado pelos participantes de audiência pública realizada nesta quinta-feira (22) na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).