Você está aqui

Fórum acidentes de trabalho

“Antes de considerar os operadores os principais causadores do acidente, é preciso compreender que eles são os herdeiros dos defeitos do sistema, criados por uma concepção ruim, uma instalação malfeita, uma manutenção deficiente, e por decisões errôneas da direção (...) A comunidade que trabalha na área da confiabilidade humana vem tomando consciência de que os esforços empreendidos para descobrir e neutralizar esses erros latentes terão resultados mais benéficos na confiabilidade dos sistemas do que as tentativas pontuais de reduzir erros ativos” (dos operadores)

12 de junho é Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil. Segundo dados da ONU estima-se que 115 milhões de crianças ao redor do mundo estejam envolvidas com trabalhos perigosos, com riscos à saúde e segurança. O trabalho infantil tem causas complexas: Econômicas/Sociais/Políticas e Culturais.

Para marcar esta data 35º Encontro Presencial do Fórum de Acidentes de Trabalho que abordará o tema dos acidentes com menores de 18 anos de idade. Veja a programação:

8:00h- Café de recepção

51º Encontro Presencial do Fórum de Acidentes do Trabalho. O tema foi  Cânceres ocupacionais e ambientais Os palestrantes confirmados serão o Prof Dr Jorge Machado: que falará sobre "A atuação do Ministério da Saúde na vigilância de cânceres por exposições ocupacionais e ambientais" (Fiocruz, Rio de Janeiro) e a Profª Dra. Fátima Sueli que abordará o tema "Capacitação em Vigilância do Câncer: Proposta do Grupo de Ensino e Pesquisa em Epidemiologia do Câncer - GEPEC/RJ".

Abertura do 23º Encontro Presencial do Fórum: Acidentes de Trabalho: Análise, Prevenção e Aspectos Associados. O Prof. Rodolfo Andrade Gouveia Vilela apresenta o fórum e convida a palestrante.

A Profa. Elzabeth Antunes Lima da UFMG, aborda o tema: A contribuição da clínica da Atividade na análise de acidentes.

TEMA: Precarização, Terceirização do Trabalho e Mortes no Setor Elétrico Brasileiro. Estudo do DIEESE realizado a partir da base de dados da Fundação Comitê de Gestão Empresarial - Fundação COGE, entidade que reúne 64 empresas responsáveis por quase 90% da energia produzida no país mostra que mais de 50% da força de trabalho do setor elétrico é terceirizada. Mostra também que na região Nordeste o percentual de terceirização está acima da média nacional, e conclui pela existência de maior risco de morte associada ao segmento terceirizado da força de trabalho.

Esta obra nasceu da vontade do coletivo Chaos de elaborar e promover uma nova abordagem da segurança dos sistemas sociotécnicos que criam riscos, depois de ter constatado, de um lado, a estagnação e, por vezes, a regressão da segurança industrial na França, a ausência de debates abertos e contraditórios sobre esses temas, o fosso que não pode ser preenchido com as abordagens acadêmicas e universitárias e, por outro lado, as formas insatisfatórias de resolução dos problemas de segurança por engenheiros e tomadores de decisão.

Michel Llory é um dos grandes especialistas mundiais em análise de acidentes com trabalhos. Depois de estudar engenharia, passou 27 anos no Centre de Recherches d’Electricité de France, onde criou e geriu um departamento de pesquisa sobre grandes riscos, acidentes industriais, causas humanas desastres e formas de prevenção.

Participe do 28º Encontro que terá como tema a questão da relação entre acidentes e processos como a terceirização e precarização das relações de trabalho.

Acidentes e estudos vêm revelando em suas origens contribuições de decisões e práticas associadas com estratégias de precarização de vínculos de trabalho e ou terceirizações. O tema é emergente tendo em vista os processos de enxugamento dos efetivos, as políticas de gestão empresariais que usam da subcontratação e outras medidas decorrentes da reengenharia no contexto da globalização e aumento da competitividade do capital.