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Boletim Epidemiológico: Morbi Mortalidade de Agravos à Saúde Relacionados ao Amianto no Brasil, 2000 a 2011
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INFORME DO CENTRO COLABORADOR UFBA/ISC/PISAT – MS/DSAST/CGSAT
O amianto, também conhecido como asbesto, é a denominação de um grupo de fibras minerais extraídas de rochas metamórficas compostas basicamente de silicato de magnésio. É abundante na natureza em todo o planeta e é facilmente lavrado e processado. Possui características que lhe conferem grande utilização industrial, além do baixo custo de produção, como a de ter uma excelente resistência mecânica e térmica. Pode ser facilmente tecido na produção de artefatos têxteis resistentes ao calor e à chama. Quando misturado ao cimento, produz um material muito resistente e versátil - o cimento-amianto - empregado em telhas, caixas d´água, painéis lisos, divisórias, forros etc. São duas as famílias mais comuns de rochas amiantíferas, a serpentina e os anfibólios. A serpentina corresponde à crisotila ou amianto branco, o único tipo ainda permitido no Brasil.
O amianto é classificado pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) da Organização Mundial de Saúde (OMS) como pertencente ao Grupo 1, isto é, dos agentes reconhecidamente cancerígenos para os seres humanos. Pode causar diversos problemas à saúde, entre os quais doenças respiratórias não-malignas, placas pleurais1 da Classificação Internacional das Doenças, CID-10ª. Revisão) e a asbestose (pneumoconiose por amianto), e malignas como o câncer de pulmão, laringe, ovário, e o mesotelioma de pleura, pericárdio e peritônio. O mesotelioma é um tipo raro de câncer do tecido mesotelial (revestimento de órgãos do tórax e abdômen) cujoprincipal agente causador reconhecido é o amianto...
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Colaboraram na elaboração Vilma S. Santana (UFBA), Eduardo Algranti (Fundacentro), Fernanda Giannasi (MTE), Maria Cláudia Peres Moura (UFBA), Hermano Castro (Fiocruz), Heleno Corrêa (Unicamp), Marc Hindry (University Diderot Paris VII) , e Marco Antônio Bussacos (Fundacentro). Esse material é parte dos trabalhos do Centro Colaborador UFBA/ISC/Pisat do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância a Saúde, e DIsast/Cgsat.
Centro Colaborador em Vigilância dos Acidentes de Trabalho, CCVISAT/PISAT do Instituto de Saúde Coletiva. Universidade Federal da Bahia, Instituto de Saúde Coletiva, Programa Integrado em Saúde Ambiental e do Trabalhador. Campus Universitário do Canela, Rua Augusto Vianna s/n, Salvador Bahia, CEP: 40110-060. Fone: 71-3336-0034
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria de Saúde Ambiental e do Trabalhador, Coordenação Geral em Saúde do Trabalhador.
Dados do Sinan foram cedidos pelos técnicos da Análise de Situação de Saúde Ambiental e do Trabalhador, Asisast, Ministério da Saúde.
MORTALIDADE e morbidade dos agravos à saúde relacionados ao amianto no Brasil, 2000 a 2011. Boletim epidemiológico: informe do Centro Colaborador UFBA/ISC/PISAT - MS/DSAST/CGSAT, ano 2, n. 5, ago. 2012. Disponível em: http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/boletim-epidemiologico-morbi-mortalidade-agravos-saude-relacionados-amianto-brasil-2000. Acesso em: 14 dez. 2018.
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