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Benzenismo: doença ocupacional de frentistas será tema de Centro de Estudos

Os trabalhadores dos postos de gasolina são uma das categorias profissionais mais expostas ao benzeno, substância presente nos combustíveis e considerada cancerígena. O risco de contaminação se dá em ações comuns no cotidiano dos frentistas, como secar a mão em uma estopa e guardá-la no bolso, encher o tanque dos carros acima do "click" (margem de segurança) ou permanecer sem máscara enquanto os reservatórios dos postos são abastecidos. O benzenismo será tema do Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da ENSP (Ceensp) na próxima quarta-feira, 23 de novembro. Esse Ceensp será realizado exepcionalmente pela manhã, das 9h às 13h.

Coordenado por Maria Juliana Corrêa, da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, e Ariane Laurantis, do Cesteh/ENSP, o debate contará com a participação de Rita Mattos, pesquisadora do Cesteh e coordenadora do projeto Inova-ENSP, Isabele Costa-Amaral, doutoranda do Cesteh, e Eduardo Algranti, editor da Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO).  Durante o Ceensp, será lançado um dossiê elaborado pela RBSO sobre a exposição ao benzeno em postos do Rio Grande do Sul, Bahia, Espírito Santos, Minas, Santa Catarina e São Paulo.