Você está aqui

CESTEH

Centro de Estudos do Trabalho e Ecologia Humana

Estão abertas, até o dia 30 de novembro, as inscrições para o curso de especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana na modalidade a distância – uma parceria da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) com a Área Técnica de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde (CGSAT/DSAST/SVS). O curso visa à formação de profissionais para apoiar a implementação das ações de saúde do trabalhador no Sistema Único de Saúde (SUS), com ênfase na Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador.

“A saúde do trabalhador é uma área do conhecimento consolidada devido a diversidade de seus temas, objetos de pesquisa, métodos e técnicas encontrados no conjunto de sua produção científica.” A observação é da pesquisadora do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP) Maria Cristina Strauz. Para ela, a produção científica requer determinadas regras que não incluem atributos importantes para o campo da Saúde do Trabalhador: o senso comum, o saber operário e os movimentos sociais.

O Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP/Fiocruz) convida para a webconferência sobre “Banimento do amianto no Brasil: história, avanços e retrocessos”, que ocorrerá no dia 05 de junho de 2019, das 14 às 16 horas (horário de Brasília-DF).

Esta atividade terá como convidados Fernanda Giannasi, da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea) e Auditora Fiscal do Trabalho (aposentada) do Ministério do Trabalho, e Hermano Castro, Médico Pneumologista e Diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca – ENSP/Fiocruz.  

Na entrevista concedida ao Informe ENSP por Marcelo Firpo, pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador (Cesteh/ENSP), e Renan Finamore, doutorando da ENSP e pesquisador do projeto Environmental Justice Organisations, Liabilities and Trade (EJOLT), eles explicaram como acontece a contaminação por urânio e os riscos da mineração do urânio para os trabalhadores e a população que reside no entorno das mineradoras, inclusive dos casos suspeitos de câncer.

Pensado como estratégia de ações para o desenvolvimento do campo da saúde do trabalhador no Brasil, a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca desenvolveu o mestrado profissional em Vigilância em Saúde do Trabalhador. Este novo curso, fruto de uma demanda nacional de formação voltada a profissionais da ponta do serviço, tem 20 alunos provenientes do Norte e Centro-Oeste do país e terá início na próxima segunda-feira, 7/5.

Nesta quarta-feira (2/10), o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh) da ENSP realiza a sessão científica Silicose: passado, presente e futuro, com palestra da pneumologista do Ambulatório do Cesteh e especialista em medicina do trabalho, Patricia Canto Ribeiro. A atividade está marcada para às 14 horas, na sala 40 do Cesteh, e é aberta ao público.
 

Uma das atribuições da Política Nacional de Saúde do Trabalhador é promover a formação e a capacitação dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). A Escola Nacional de Saúde Pública, como parte integrante da iniciativa, vem atuando na qualificação dos profissionais do SUS, em diversas regiões do país, com a Área Técnica de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde (CGESAT/SVS).

Terceirização, agrotóxicos, maioridade penal, o assassinato de um médico na Lagoa Rodrigo de Freitas, o corte de recursos da saúde. São tanto os temas que palpitam na vida política nacional, que se chega a perder o fôlego ao dizê-los assim, de uma só vez. Há quem possa achá-los monótonos ou espinhosos, mas ao se recusar debatê-los, emerge, como um fantasma, uma antiga máxima, atribuída a pelo menos um par de pensadores, como devem ser os bons axiomas: aquele que, por não gostar, se recusa a debater política, acaba governado pelos que gostam.

Sob a farda, um corpo de carne e osso, sujeito a tiros e outras formas de violência, que adoece e envelhece como qualquer um; sob o capacete, uma cabeça que pensa, sente e, às vezes, pifa. Eis o policial, agente do estado que muitas vezes nos acostumamos a ver como um autômato cumpridor de ordens. É ele o foco do curso do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana que começa na próxima segunda-feira (13/10), na ENSP.

Silêncioso, invisível e letal. Os riscos à saúde causados pelo benzeno, substância cancerígena presente nos combustíveis, há muito são conhecidos pela comunidade científica. Na década de 1990, quando foi instituida a Comissão Nacional do Benzeno, normas regulatórias foram impostas às indústrias químicas e siderúgicas, mas os postos de combustível ficaram de fora. Agora, um anexo foi incluído à legislação para dar conta também da exposição nos postos.