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Desigualdades no acesso e uso dos serviços de saúde entre trabalhadores informais e desempregados: análise da PNAD 2008, Brasil

O objetivo do estudo foi analisar se o tipo de vínculo de trabalho está associado a diferenças no acesso e utilização dos serviços de saúde. Utilizando os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/2008) foram estudados trabalhadores de 18 a 64 anos (N = 152.233), de ambos os sexos. Foram calculadas prevalências e razões de prevalência brutas e ajustadas das características de saúde dos trabalhadores por meio de regressão de Poisson. Em relação aos formais (n = 76.246), os informais (n = 62.612) e desempregados (n = 13.375) apresentaram menor escolaridade, menor renda mensal, pior estado de saúde autorreferido, maior frequência de "acamado nas duas últimas semanas", maior dificuldade de acesso e menor procura e uso dos serviços de saúde, mesmo após ajuste para sexo, faixa etária, região, escolaridade e informante. Há necessidade de políticas de saúde que diminuam a desigualdade no acesso aos serviços de saúde pelos trabalhadores informais e desempregados.

Desigualdades em Saúde; Acesso aos Serviços de Saúde; Trabalhadores

Referência bibliográfica: 

MIQUILIN, Isabella de Oliveira Campos; MARÍN-LEÓN, Letícia; MONTEIRO, Maria Inês; CORRÊA FILHO, Heleno Rodrigues. Desigualdades no acesso e uso dos serviços de saúde entre trabalhadores informais e desempregados: análise da PNAD 2008, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, n. 7, p. 1392-1406, jul. 2013. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2013000700013 . Acesso em: 28 nov. 2018.