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Boletim epidemiológico: Quantos são os trabalhadores expostos ao benzeno no Brasil? Estimativas baseadas em uma matriz de exposição ocupacional

Abas primárias

O Centro Colaborador Vigilância dos Agravos Relacionados ao Trabalho, parceria entre a UFBA/ISC-PISAT e o MS/SVS/DISAST/CGST. lança o 12ª do Boletim Epidemiológico da Saúde do Trabalhador: 'Quantos são os trabalhadores expostos ao benzeno no Brasil?' Estimativas baseadas em uma matriz de exposição ocupacional.'

Esta edição é baseada na Tese de Doutorado em Saúde Pública/Epidemiologia, de Maria Juliana Moura Correa, “Prevalência da exposição ocupacional ao benzeno e mortalidade por leucemia entre os expostos: estimativas para o Brasil”, apresentada ao Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, aprovada em 2014. Orientação: Profa . Vilma Sousa Santana.

"Com dados do Censo 2010, aos quais se aplicaram os parâmetros da FINJEM, estima-se que do total de 86.353.839 trabalhadores ativos, formais e informais no Brasil, 7.376.761 (8,5%) estavam envolvidos em atividades ocupacionais com exposição potencial ao benzeno (Figura 1). Dentre esses, pode-se projetar que 770.212 (10,5%) trabalhadores estavam, certamente, expostos ao benzeno no ambiente de trabalho. Se considerarmos o total de trabalhadores no país, naquele ano, a prevalência de exposição ao benzeno corresponde a 0,9%, muito maior que a estimada na própria Finlândia1 e para a calculada em Montreal, Canadá2 . Isso reforça os argumentos de que o benzeno, no Brasil, é um problema de saúde pública de grande relevância, merecendo prioridade nas ações destinadas à prevenção do câncer."

Fonte: CCVISAT

CID: 
Capítulo II - Neoplasias [tumores] (C00-D48), Neoplasias [tumores] de comportamento incerto ou desconhecido (D37-D48), Síndromes mielodisplásicas (D46), Neoplasias [tumores] malignas(os), declaradas ou presumidas como primárias, dos tecidos linfático, hematopoético e tecidos correlatos (C81-C96), Leucemia de tipo celular não especificado (C95), Leucemia linfóide (C91), Capítulo III - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários (D50-D89), Anemias aplásticas e outras anemias (D60-D64), Outras anemias aplásticas (D61), Defeitos da coagulação, púrpura e outras afecções hemorrágicas (D65-D69), Púrpura e outras afecções hemorrágicas (D69), Outras doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos (D70-D77), Agranulocitose (D70), Outros transtornos dos glóbulos brancos (D72), Capítulo V - Transtornos mentais e comportamentais (F00-F99), Transtornos do humor [afetivos] (F30-F39), Episódios depressivos (F32), Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos (F00-F09), Outros transtornos mentais devidos a lesão e disfunção cerebral e a doença física (F06), Transtorno mental orgânico ou sintomático não especificado (F09), Transtornos de personalidade e do comportamento devidos a doença, a lesão e a disfunção cerebral (F07), Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o "stress" e transtornos somatoformes (F40-F48), Outros transtornos neuróticos (F48), Capítulo VI - Doenças do sistema nervoso (G00-G99), Outros transtornos do sistema nervoso (G90-G99), Encefalopatia tóxica (G92), Capítulo VIII - Doenças do ouvido e da apófise mastóide (H60-H95), Outros transtornos do ouvido (H90-H95), Outras perdas de audição (H91), Capítulo XII - Doenças da pele e do tecido subcutâneo (L00-L99), Dermatite e eczema (L20-L30), Dermatites de contato por irritantes (L24), Capítulo XIX - Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas (S00-T98), Efeitos tóxicos de substâncias de origem predominantemente não-medicinal (T51-T65), Efeito tóxico de solventes orgânicos (T52)