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Repositório de produção científica da Escola está no ar
Abas primárias
Com o intuito de disponibilizar e dar visibilidade a toda sua produção científica, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) acaba de colocar no ar seu Repositório Institucional de Produção Científica. Dessa forma, a ENSP/Fiocruz alinha-se ao Movimento Internacional de Acesso Aberto ao Conhecimento Científico, ao mesmo tempo que aumenta o impacto dos resultados das pesquisas realizadas na instituição, por meio da maximização do acesso e do uso de sua produção. O acesso para inclusão de material no repositório é restrito aos autores da Escola (pesquisadores, funcionários e alunos).
O repositório é fruto da Política Institucional de Acesso Aberto ao Conhecimento, que vem sendo desenvolvida pela Escola desde abril de 2011. De acordo com alguns estudos, as áreas de ciências da saúde e ciência política obtiveram um aumento de 57% no índice de citações de artigos em acesso aberto. Áreas como psicologia e direito alcançaram 108% de aumento; na área de administração o aumento foi de 92%; e a área de física chegou a 250% de aumento no índice de citações de artigos em acesso aberto.
No repositório, deverão ser cadastrados apenas materiais dos próprios pesquisadores da ENSP, entre eles, artigos completos publicados em periódicos, artigos aceitos para publicação, livros e capítulos, texto em jornal ou revista (magazine), trabalhos publicados em anais de eventos, apresentação de trabalho e palestra, relatórios de pesquisa e ainda relatórios técnicos. Para acesso ao Repositório Institucional de Produção Científica, os pesquisadores da Escola receberão senha e login, via e-mail institucional. Nesse ambiente, o autor poderá verificar os registros que foram inicialmente importados da Plataforma Lattes, validar as referências e enviar o arquivo completo para depósito na base de dados do repositório.
Para uma comunicação direta com os autores, haverá um informe semanal: os pesquisadores da Escola receberão, pelo e-mail institucional, as informações a respeito de sua produção científica, incluindo dados sobre número de acessos, downloads e arquivos incompletos. Ao submeter um arquivo completo ao repositório, o autor informará as condições de disponibilização do documento – em acesso aberto ou em acesso restrito – e comunicará o tempo de embargo exigido pela editora/publicadora, assim como a licença de cessão de obras autorais para o autoarquivamento na ferramenta. No Repositório Institucional, estará disponível o fluxo de submissão de registros na forma de passo a passo.
Desenvolvimento do Repositório Institucional da ENSP
Segundo Rosane Mendes, analista de sistemas da Coordenação de Comunicação Institucional (CCI) da ENSP, responsável pelo desenvolvimento da ferramenta, o trabalho de desenvolvimento do repositório levou cerca de seis meses e contou com a participação de toda a equipe de desenvolvedores, analistas de sistemas e web designers da CCI. “A ferramenta é fruto do alinhamento da ENSP à Política Institucional de Acesso Aberto ao Conhecimento, que viabiliza toda a produção da Escola para a população em geral. Ela permite a visibilidade e a democratização da produção e do conhecimento em saúde”, apontou Rosane.
O repositório proporciona grandes vantagens aos pesquisadores, pois aumenta a visibilidade da produção realizada por eles, potencializando as citações, utilização e reutilização de pesquisas feitas por eles próprios, além de contribuir enormemente para diminuir a lacuna existente entre a academia e a sociedade. Rosane Mendes explicou ainda que existem algumas redundâncias nas referências importadas do currículo Lattes dos artigos dos pesquisadores da ENSP. Para sanar este problema, a CCI possui uma equipe de bibliotecárias que fazem o trabalho de tratamento das referências duplicadas, principalmente no que se refere a trabalhos de coautores da mesma instituição.
Segundo a coordenadora da CCI, Ana Furniel, no repositório haverá somente a produção científica com os arquivos completos. A equipe de bibliotecárias da CCI está fazendo busca ativa na internet do material que já se encontra em acesso aberto, como o Portal Scielo, por exemplo, e incluindo no Repositório Institucional da ENSP. Para produção que não se encontra disponível, a entrada só poderá ser realizada por autoarquivamento, pelo próprio autor.
“Esse processo é fundamental porque garante que a produção, ao ser colocada no repositório, tenha indicação pelo autor do tempo que deve aguardar para estar em acesso livre, o que se chama de embargo. Os pesquisadores podem ficar tranquilos, pois todo material pode ser depositado no repositório. Apenas depois do tempo de embargo das revistas científicas, o sistema liberará o material para o público”, ressaltou Ana Furniel.
Acesse o Repositório Institucional de Produção Científica em www.ensp.fiocruz.br/repositorio.
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