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Aula aberta sobre Caravana do Rio Doce
Abas primárias
Um exemplo concreto, atual e urgente. O curso de especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana terá uma aula aberta sobre a Caravana do Rio Doce, que percorreu os territórios atingidos pela tragédia-crime da Samarco-Vale-BHP durante o mês de abril. Marcelo Firpo, pesquisador do Cesteh, falará da sua experiência na caravana, que serviu não só para denunciar o crime socioambiental do rompimento da barragem de rejeitos em Mariana-MG, mas também para trocar conhecimentos com povos tradicionais que vivem às margens dos rios que formam a bacia do Rio Doce.
Firpo coordena o GT de Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), uma das proponentes e organizadoras da caravana. Foram ao todo quatro rotas em que os caravaneiros percorreramo caminho da lama de rejeitos e tiveram a oportunidade de conhecer os modos de vida da população local, que mesmo antes da tragédia já convivia com problemas socioambeintais causados pela mega-mineiração, modelo de exploção dos recursos minerais que tem causado danos à saúde e ao ambiente.
- Participar de uma Caravana é conhecer de forma solidária certo território, visitar e compartilhar experiências de denúncias e resistências contra as diversas formas de opressão contra as comunidades e a natureza. Mas também de anúncios, alternativas de como pessoas, organizações, movimentos sociais trabalham e se mobilizam para transformar a sociedade e, de certa forma, a si próprios como sujeitos coletivos e individuais. Como disse um sábio camponês com quem conversamos, uma experiência de meter o pé na estrada para “reduzir nossa ignorância, disse Firpo neste relato publicado logo depois das caravanas.
Serviço:
Aula Aberta sobre tragédia-crime da Samarco, Vale e BHP - relato de experiência da caravana territorial da Bacia do Rio Doce.
Hora: 9h às 12h
Local: Salão Internacional, 4° andar.
Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
Rua Leopoldo Bulhões, 1480. Manguinhos.
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