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A cada dois dias uma pessoa morre vítima de acidente de trabalho no RS

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O Rio Grande do Sul é o segundo estado do Brasil com maior número de acidentes de trabalho para cada 100 mil habitantes. Em média, pelo menos uma pessoa morre a cada dois dias vítima deste tipo de acidente no estado. Os números alertam para os cuidados com a segurança dos trabalhadores.

Nesta semana, já foram quatro vítimas em Porto Alegre e Gravataí, na Região Metropolitana. Na manhã desta quarta-feira (28), o funcionário de uma madeireira morreu no depósito da empresa onde trabalhava, na Zona Norte da capital. Cerca de 10 toneladas de madeira caíram sobre ele.

Um dia antes, na terça-feira (27), um marceneiro que trabalhava no Palácio Piratini, a sede do governo gaúcho, foi atingido no rosto por um equipamento de afiar lâminas. Na segunda-feira (26), outros dois operários morreram após a queda de andaime em Gravataí.

Realizado em 2010, o último levantamento do Ministério do Trabalho registrou mais de 58 mil acidentes no Rio Grande do Sul. A marca é 20% superior a verificada na década de 1990. Enquanto o número de acidentes cresceu, a fiscalização diminuiu. Atualmente, são 200 auditores fazendo a fiscalização.

“Durante os últimos 10 anos houve uma diminuição da inspeção do trabalho na área de saúde e segurança. Houve um crescimento do enfoque na área tributária e uma diminuição na formação e contratação de auditores na área de segurança”, constata o auditor Paulo Antônio Barros Oliveira.
O Rio Grande do Sul é o segundo estado do Brasil com maior número de acidentes de trabalho para cada 100 mil habitantes. Em média, pelo menos uma pessoa morre a cada dois dias vítima deste tipo de acidente no estado. Os números alertam para os cuidados com a segurança dos trabalhadores.

Nesta semana, já foram quatro vítimas em Porto Alegre e Gravataí, na Região Metropolitana. Na manhã desta quarta-feira (28), o funcionário de uma madeireira morreu no depósito da empresa onde trabalhava, na Zona Norte da capital. Cerca de 10 toneladas de madeira caíram sobre ele.

Um dia antes, na terça-feira (27), um marceneiro que trabalhava no Palácio Piratini, a sede do governo gaúcho, foi atingido no rosto por um equipamento de afiar lâminas. Na segunda-feira (26), outros dois operários morreram após a queda de andaime em Gravataí.

Realizado em 2010, o último levantamento do Ministério do Trabalho registrou mais de 58 mil acidentes no Rio Grande do Sul. A marca é 20% superior a verificada na década de 1990. Enquanto o número de acidentes cresceu, a fiscalização diminuiu. Atualmente, são 200 auditores fazendo a fiscalização.

“Durante os últimos 10 anos houve uma diminuição da inspeção do trabalho na área de saúde e segurança. Houve um crescimento do enfoque na área tributária e uma diminuição na formação e contratação de auditores na área de segurança”, constata o auditor Paulo Antônio Barros Oliveira.

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