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ENSP formará agentes de vigilância para a RENAST
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A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, por intermédio do Grupo Direitos Humanos e Saúde (Dihs), pretende formar 2400 Agentes de Vigilância para a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. A iniciativa é coordenada pelo pesquisador do Dihs/ENSP Luiz Carlos Fadel, que reuniu representantes das três regiões no final de fevereiro, na ENSP, para definir a coordenação colegiada do projeto. Na primeira etapa, a ENSP formará 80 multiplicadores indicados pelos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) dos locais envolvidos.
De acordo com o coordenador do projeto, a vigilância é uma das principais diretrizes da Política Nacional de Saúde do Trabalhador, mas, apesar de a Renast possuir cerca de 210 Centros de Referência em todo território nacional, as ações de vigilância ainda são incipientes. Por conta disso, a estratégia de formação priorizou, no primeiro momento, as regiões que mais carecem de ações de vigilância, como a Norte, Nordeste e Centro-Oeste. “Esse é um projeto financiado pelo Ministério da Saúde, com o objetivo principal de formar agentes de vigilância para a Renast. A expectativa é formar 2400 agentes públicos de vigilância até 2015”, afirmou fadel.
O projeto será dividido da seguinte forma. No primeiro momento, 80 multiplicadores indicados pelos Cerestes serão capacitados até a metade do segundo semestre de 2014. Na segunda etapa, esses multiplicadores vão à campo dar apoio aos vários Centros de Referência das três regiões para formar agentes públicos. A ideia, segundo o coordenador, é que cada multiplicador se comprometa a formar, pelo menos, uma turma de Agentes. “Teremos 80 multiplicadores, e cada turma será composta por 30 alunos. Essa demanda pode até aumentar e o número de agentes superar a nossa expectativa”, explicou.
No dia 17 de fevereiro, um encontro com representantes do estado de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, de Manaus, Bahia, Pernambuco e Paraíba trabalhou na composição de uma coordenação colegiada do projeto. A iniciativa teve participação de representantes de São Paulo e Rio de Janeiro, que auxiliaram o desenvolvimento dos trabalhos.
“A composição de uma coordenação colegiada é um aspecto inovador desse projeto. Sabemos que essa é uma formação específica e necessária para o SUS. O Dihs/ENSP está organizado em linhas de pesquisa, e essa formação pertence a linha de Saúde, Trabalho e Direito, coordenada também pelo Fadel. Todo o Dihs está envolvido com o projeto, mas destaco a participação da Jaqueline Caldas e a Ana Paula Bragança”, disse Maria Helena Barros, coordenadora do Dihs.
“Definimos aqui nesse encontro que os membros que farão parte da coordenação colegiada serão os tutores dos multiplicadores. Eles terão uma supervisão desse núcleo colegiado e trabalharemos em rede para atender toda a Renast”, disse Luiz Carlos Fadel.
A coordenadora estadual da Saúde do Trabalhador de São Paulo, Simone Alves dos Santos, que participou do encontro para auxiliar a composição da coordenação, enalteceu a estratégia de formação adotada pelo projeto. “Um dos aspectos mais importantes desse projeto de formação é a estratégia de articulação de uma rede. Trata-se de formar pessoas que depois serão multiplicadores desses cursos. A proposta de formação é inovadora, pois já tivemos alguns processos pontuais que acabam ficando neles mesmos, de maneira que perdemos alguns técnicos formados. Temos a perspectiva que a gente consiga entrelaçar essa rede para crescermos em termos de pessoas qualificadas e capacitadas para vigilância em saúde do trabalhador.”
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Comentários
Olá, sou coordenadoro do CEREST MACROSUL - Pelotas, estamos hoje com uma equipe quase completa, mas sobretudo com excelentes vínculos, digo sobre o trabalho em equipe, profissionais altamente comprometidos, que sem dúvida estão cada vez mais fazendo acontecer com a saúde do trabalhador.Nosso CEREST abrange 28 municípios da região, e estamos trabalhando com elos em cada um dos municipios solicitando ao gestor um responsável e que este seja nomeado para o CARGO, está dando certo nossa estratégia, mas ainda carece uma maior autonomia em termos de avançarmos com as vigilâncias e também hoje estarmos engessados em uma superintendência em ações em saúde, limitando o número de técnicos que possam se deslocar para atuar nos municípos de abrangência.Nesse sentido todos os CERESTs deveriam sim ter um organograma mesmo sabendo que o ordenador de despesa é o gestor.Sinto falta de uma cobrança maior sobre este organograma e que sem dúvida deverá vir da RENAST, estamos engessados em nossas ações.Não basta o dinheiro o principal objetivo é trabalhar com a presvenção para isso faz-se necessário estarmos em "locus", como partir dessa premissa se estamos ligados a uma superindencia em ações de saúde do municipio de Pelotas, que realiza atendimento nos 54 postos de saúde de Pelotas,. Somos sim regionais nesse sentido não podemos trabalhar atrelados a uma superintendência que apenas atende Pelotas.Ainda temos que avançar também sobre o RINA RS, não esta dando certo, mas necessitamos de vocês para que o ESTADO perceba que o SINAN é o ideal, por favor nos ajudem a vencer esses entraves.Sou servidora pública concursada trabalhando desde o início no CEREST 2003, e no termino de minha dissertação sobre A efetivação da Politica da Saúde do Trabalhador no RS, minhas considerações foram muitas e espero que vocês possam aproveitar o universo que pesquise e que muito subsidiará novos caminhos para trilhar na luta para a melhoria da Política da saúde do Trabalhador no RS. Eu precisava desabafar pois estou na Coordenador do CEREST a cerca de dois anos e tenho certeza que em m uito já avançamos, mas muito ainda deverá ser feito.Espero um retorno.
Abraços
Maristela Costa Irazoqui (sou uma apaixonada pela Política da Saúde do trabalhador) não desisto daquilo que eu acredito, principalmente com a equipe que temos.