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Cesteh inaugura curso inédito sobre saúde do policial
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Sob a farda, um corpo de carne e osso, sujeito a tiros e outras formas de violência, que adoece e envelhece como qualquer um; sob o capacete, uma cabeça que pensa, sente e, às vezes, pifa. Eis o policial, agente do estado que muitas vezes nos acostumamos a ver como um autômato cumpridor de ordens. É ele o foco do curso do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana que começa na próxima segunda-feira (13/10), na ENSP.
O curso é voltado para os profissionais que atendem policiais civis e militares do estado do Rio de Janeiro. “A ideia é proporcionar a quem cuida dos policiais subsídios para uma atenção integral à saúde”, explica Rita Mattos, pesquisadora do Cesteh e coordenadora do curso. Rita conta que a ideia do curso surgiu de uma ex-aluna do Cesteh, uma policial militar que gostaria de levar seus conhecimentos na área de saúde do trabalhador aos colegas.
Com duração de 18 meses (um total de 478 horas, das quais 104 serão presenciais e 374 à distância), o curso tem como tema central a violência e para isso o Cesteh contará com a integração com outros departamentos da Escola. Na terça-feira da semana inaugural (14/10), os alunos assistirão a uma palestra da pesquisadora Patrícia Constantino, do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/ENSP). No último dia da primeira semana, os alunos são convidados a produzir uma dramatização sobre alguma situação vivida no dia a dia de trabalho.
Nesta edição do curso, o público são os profissionais de saúde de nível superior que atendem aos policiais. Posteriormente será desenvolvido uma capacitação voltada para profissionais de nível médio que atuam na assistência à saúde nas instituições de polícia no Rio de Janeiro.
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