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determinantes sociais da saúde

determinantes e determinação social da saúde

A Conferência Mundial sobre DSS (CMDSS) a ser realizada no Rio de Janeiro nos dias 19, 20 e 21 de outubro de 2011 é um encontro de governos e da sociedade civil para debater estratégias e metodologias e assumir o compromisso coletivo de combate às iniquidades em saúde, através da ação sobre seus determinantes sociais.

Ao todo, nove volumes da Série “Cidadania para a Saúde: Temas fundamentais para a Reforma Sanitária” já estão disponíveis para download. Além dos livros digitais é possível visualizar as vídeo aulas correspondentes.

A Série faz parte do Projeto “Formação em Cidadania para Saúde: Temas Fundamentais da Reforma Sanitária” e aborda assuntos difíceis e muito caros para a Reforma Sanitária. O intuito é fortalecer e ascender os debates.

Este artigo busca analisar as relações entre saúde e seus determinantes sociais, apresentando inicialmente o conceito de determinantes sociais de saúde (DSS) e uma breve evolução histórica dos diversos paradigmas explicativos do processo saúde/doença no âmbito das sociedades, desde meados do século XIX. Em seguida são discutidos os principais avanços e desafios no estudo dos DSS, com ênfase em novos enfoques e marcos de referência explicativos das relações ente os diversos níveis de DSS e a situação de saúde.

Foi publicado pelo Lancet o relatório sobre "As origens políticas da iniquidade em saúde: perspectivas de mudança. Os autores Ole Petter Ottersen, Jashodhara Dasgupta, Chantal Blouin, Paulo Buss, Virasakdi Chongsuvivatwong, Julio Frenk, Sakiko Fukuda-Parr, Bience P Gawanas, Rita Giacaman, John Gyapong, Jennifer Leaning, Michael Marmot, Desmond McNeill, Gertrude I Mongella, Nkosana Moyo, Sigrun Møgedal, Ayanda Ntsaluba, Gorik Ooms, Espen Bjertness, Ann Louise Lie, Suerie Moon, Sidsel Roalkvam, Kristin I Sandberg, Inger B Scheel fazem parte da elaboração do documento.

Este trabalho analisa as consequências da desterritorialização na Baía de Sepetiba, no estado do Rio de Janeiro, sobre o processo de trabalho e saúde dos pescadores artesanais desse território. Por meio do conceito de determinantes sociais em saúde, essa análise aproxima os novos vetores de crescimento da região às condições de vida e saúde desses trabalhadores. Essa relação explicitou-se por meio de entrevistas semiabertas, grupos focais e questionários estruturados.

A partir da próxima semana o portal DSS Brasil inaugura uma série especial sobre agrotóxicos. O uso de pesticidas no Brasil, a política de regulação destes compostos e a relação entre a saúde do trabalhador do campo e os agroquímicos estão entre as questões que serão discutidas com especialistas e com o cineasta Silvio Tendler, que produziu os documentários O Veneno está na mesa 1 e 2. “O Veneno está na mesa 1 é um marco indelével da luta contra pesticidas, herbicidas e transgênicos”, diz Tendler.

As Epistemologias do Sul e a Socianálise são relevantes na elaboração e implantação de projetos multidisciplinares voltados à Saúde, os quais envolvem realidades diversas o que poderá ocasionar rupturas se não se considerar a ideia de que o mundo é epistemologicamente diverso e excludente.

"Pessoas em desvantagem social encontram-se mais suscetíveis às situações de vulnerabilidade - ocasionadas por piores condições habitacionais, condições de trabalho perigosas ou estressantes e menor acesso aos serviços sociais de maneira geral", alertou o diretor do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris), Paulo Buss. Durante a sessão científica promovida pelo curso de especialização em Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social da ENSP, o ex-presidente da Fundação analisou as formas pelas quais o meio social ou a conduta individual podem interferir na saúde.

Este artigo, na forma de ensaio, é um convite à reflexão sobre o caráter emancipatório da vigilância em/da saúde, um debate interrompido na década de 1990. Em tempos de grave crise política e institucional no Brasil e no ano da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (1ª CNVS), é estratégico renovar as discussões teóricas e epistemológicas críticas que fundamentaram a trajetória da medicina social latino-americana e da saúde coletiva nos últimos 40 anos.

Diante da gravidade da crise envolvendo graves retrocessos de políticas sociais em curso no Brasil, a proposta deste ensaio é pensar alternativas para futuras intervenções em Saúde do Trabalhador em uma perspectiva emancipatória. Trata-se de um convite à reflexão de novos horizontes teóricos e políticos que façam dialogar a Saúde do Trabalhador com os referenciais da abordagem pós-colonial e da proposição das Epistemologias do Sul (EdS).