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Técnico pesquisa grau de contaminação do benzeno em frentistas de MS
Abas primárias
O benzeno, um dos principais componentes dos combustíveis, que matou o frentista Gilberto Filiu, em Dourados, no ano passado, está sendo pesquisado pelo engenheiro de segurança do trabalho Albertoni Martins da Silva Júnior, especialista em higiene ocupacional pela Poli/USP e Especialista técnico Hazmat, pela Universidade do Texas – USA e perito em insalubridade e periculosidade da Justiça do Trabalho.
A pesquisa está sendo feita em postos de combustíveis em várias regiões de Mato Grosso do Sul, e principalmente junto aos frentistas, que têm contato maior e mais direto com os combustíveis que possuem dezenas de produtos químicos capazes de provocar as mais variadas doenças, inclusive o câncer.
Esse trabalho de pesquisa está sendo desenvolvido a pedido do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços e Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso do Sul – SINPOSPETRO/MS.
“Estamos muito preocupados com a saúde dos empregados em postos de combustíveis pois sabemos que o grau de contaminação é grande e os diagnóstico são difíceis de detectarem a presença desses componentes químicos como causadores de doenças. Principalmente se não forem específicos”, comenta Gilson da Silva Sá, presidente da entidade.
Quanto ao frentista douradense morto por intoxicação no ambiente de trabalho, esse fato foi atestado pela médica Mariana Oliveira Barcelos, de Dourados. Segundo seu relatório, “O paciente Gilberto Filiu apresentou exposição ocupacional ao benzeno durante 29 anos…” Ela informou também que Gilberto estava com insuficiência hepática, agravada pela intoxicação crônica ao benzeno (benzenismo).
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