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Seminário de Vigilância em Saúde é realizado em Uberaba, MG
Abas primárias
Representantes de 27 municípios participaram do Seminário Regional de Vigilância em Saúde, nesta sexta-feira (22), em Uberaba. Durante a reunião foram debatidos temas como práticas de controle epidemiológico e saúde do trabalhador. A intenção é que encontros semelhantes sejam realizados em todas as 28 regionais do estado. Metade delas já foi visitada desde o início do ano.
Segundo o assessor da Subsecretaria de Vigilância e Proteção, Rômulo Gusmão, um dos objetivos do evento é apresentar os trabalhos da vigilância. “A expectativa é mostrar para eles um pouco do projeto de fortalecimento da vigilância em saúde da Secretaria de Estado. É conseguir junto a estes municípios organizar as práticas de promoção, proteção e prevenção à saúde”, afirmou.
No evento foi apresentada aos novos gestores a equipe de trabalho da Gerência Regional de Saúde (GRS). Além disso, um dos pontos mais importantes do seminário foi a apresentação do quadro de ações cumpridas pelos municípios. Os dados foram divididos por áreas e revelaram que é o setor de Vigilância Sanitária que mais precisa de atenção. Desde o ano passado, o serviço passou a ser supervisionado e a avaliação é feita a cada quatro meses. O resultado garante um incentivo financeiro extra aos municípios, pois quanto maior o percentual de metas cumpridas, maior o valor repassado pelo Estado à Prefeitura. “Quanto mais complexas as ações assumidas pelo município, maior o valor per capita que o município recebe. Variando de R$ 0,50 até R$ 1 a mais”, disse o coordenador da Vigilância em Saúde, Maurício de Oliveira.
Os números apresentados revelam que apenas seis dos 27 municípios da região não conseguiram o repasse máximo no último levantamento. Entre eles, Carneirinho, no Triângulo Mineiro. “Eu vi que a Vigilância Sanitária está zerada. Foi zerada na outra gestão então eu vou começar por aí”, disse a secretária de Saúde da cidade, Joelma Souto de Oliveira.
Na cidade de Tapira, no Alto Paranaíba, já começaram as mudanças. O secretário de Saúde Moisés Cunha afirmou que o bônus financeiro incentivou o desenvolvimento de estratégias para o fortalecimento do setor. ”Para as administrações públicas os recursos nunca foram suficientes e elas acabam investindo em outras áreas dentro da saúde. Agora o Estado fazendo esse fortalecimento, investindo dinheiro e cobrança, possibilitou nós gestores consolidar este trabalho”, finalizou.
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