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Desafios para a construção cotidiana da Vigilância em Saúde Ambiental e em Saúde do Trabalhador na Atenção Primária à Saúde
Abas primárias
No atual modelo de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS), a Atenção Primária à Saúde (APS) possui o papel de coordenadora do cuidado e ordenadora da rede de atenção à saúde. Porém, a produção do cuidado – o mais próximo possível de onde as pessoas vivem e trabalham – requer a ampliação das ações de vigilância em saúde, incluindo as de Saúde Ambiental e de Saúde do Trabalhador. Embora o SUS não esteja preparado para resolver muitas das complexas questões que envolvem as relações trabalho-saúde-doença-ambiente, observa-se que os impactos dos processos produtivos inseridos nos territórios de atuação das equipes se expressam em demandas e exigem das equipes da APS a resolução e/ou encaminhamento dos problemas. Algumas características da organização do trabalho das equipes da APS facilitam esse processo, como a territorialização e os vínculos estabelecidos entre as equipes multiprofissionais e a população sob sua responsabilidade. Nesse contexto, este artigo objetivou apresentar aspectos conceituais e políticos institucionais que aproximam os campos da Saúde do Trabalhador e Saúde Ambiental, e discutir as possibilidades e os desafios para a construção cotidiana de ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador e Saúde Ambiental nas práticas da APS, tendo como base os processos produtivos instalados no território das equipes, com o apoio matricial dos núcleos responsáveis pelas Vigilâncias, dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) e outras instâncias especializadas do SUS.
Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde; Vigilância em Saúde do Trabalhador; Saúde Ambiental; Sistema Único de Saúde.
DIAS, Elizabeth Costa; HOEFEL, Maria da Graça. O desafio de implementar as ações de saúde do trabalhador no SUS: a estratégia da RENAST. Ciência & Saúde Coletiva, v. 10, n. 4, p. 817-828, 2005. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232005000400007. Acesso em: 14 dez. 2018.
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