Você está aqui

Rede Interagencial de Informações para a Saúde é reativada após 10 anos com o objetivo de promover dados e indicadores da saúde

Na última segunda-feira (14/08), ocorreu a reativação da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília, depois de quase 10 anos sem atividades regulares.

O evento reuniu, por 3 dias, 43 instituições de reconhecimento internacional e foi coordenado por Paulo Sellera (representante Ministério da Saúde), Juan Cortez (representante da OPAS/OMS), Marizélia Leão (representante CONASEMS) e Nereu Mansano e Felipe Ferré (representantes CONASS), que são membros da Secretaria Técnica da RIPSA.

A RIPSA é uma rede não hierarquizada, de natureza colaborativa, solidária e integrada, voltada para geração, análise e disseminação de dados aplicados às políticas públicas de saúde no Brasil e formada pela articulação de um conjunto de instituições produtoras de informação trabalhando em consenso. Tem como objetivo principal promover a disponibilidade adequada, oportuna e abrangente de dados básicos, indicadores e análises de situação sobre as condições de saúde e suas tendências, municiando os níveis de direção do SUS com informações aplicadas à condução de políticas e ações de saúde pública.

A Rede é considerada uma ação estratégica em um ambiente de cooperação legitimada que, além de promover o sinergismo contínuo entre importantes instituições com culturas e missões diferentes, garantirá credibilidade chancelada, e seu espaço como instância qualificadora de informações em saúde.

A RIPSA, na sua reativação, propõe foco no monitoramento dos indicadores sobre os efeitos diretos da pandemia, análise da limitação do acompanhamento de outros indicadores em saúde, olhar sobre o efeito pós-pandemia e o fortalecimento das políticas que atuam nos efeitos indiretos da pandemia

Os encontros principais da RIPSA são sob forma de Oficina de Trabalho Interagencial (OTI), com periodicidade semestral e os membros participantes se dividem em 2 grupos:

Comitês de Gestão de Indicadores (CGI): instâncias permanentes de caráter técnico-científico responsáveis por aperfeiçoar continuamente as bases de dados disponíveis, mediante análises e adequações periódicas, constituídas por instituições vinculadas a subconjuntos temáticos: Demográfico, Sociodemográfico, Morbidade e fatores de risco, Mortalidade, Recursos em saúde, Cobertura em saúde e Gestão em saúde

Comitês Temáticos Interdisciplinares (CTI): são instâncias temporárias constituídas por temas interdisciplinares e prioritários em saúde pública, por proposição da ST e aprovação na OTI, para aprofundar a análise de questões metodológicas e operacionais.

A assessora técnica do COSEMS/SP, Claudia Meirelles, participou do evento e fará parte da RIPSA, representando a SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde).